quarta-feira, 7 de março de 2012

Conceitos das Ferramentas Kaizen, Kanban e Just In Time

Conceito Kaizen
O Kaisen tem como foco principal identificar melhorias no processo produtivo através da eliminação de desperdícios de forma reduzir o tempo de ciclo do processo e aumento de produtividade.
Para atingir aos objetivos de melhoria, O Kaisen tem como foco a redução de inventário, eliminação de gargalos de processo, balanceamento das operações, otimização da relação mão de obra e máquinas e o aumento do valor agregado das atividades.
Kaisen significa melhoria contínua em busca da qualidade. A estratégia Kaisen é focada em esforços continuados na busca de melhorias, envolvendo trabalho em equipes onde participam pessoas de toda a organização desde a alta gerência até operadores, sem distinção.
A grande força do Kaizen vem da sua capacidade de criar um ambiente de alto comprometimento com os objetivos de melhoria e um forte componente motivacional em realizar os trabalhos.





Já o Kanban é uma metodologia de programação de compras, de produção e de controle de estoques extremamente precisa e ao mesmo tempo barata, que se utiliza de cartões que permitem o controle visual da posição de estoque de qualquer item, a qualquer momento.

Conceito de Kanban

Segundo Gross and McInnis 2003, o Kanban foi inventado na Toyota entre o final da década de 40 por Taiichi Ohno para minimizar os custos com o material em processamento e reduzir os estoques entre os processos.
O Kanban é uma ferramenta de controle do fluxo de materiais no chão de fábrica. Ele é um sinal visual que informa ao operário o que, quanto e quando produzir. Sempre de trás para frente, puxando a produção. Não só isso, ele também evita que sejam feitos produtos não requisitados, eliminando perdas por estoque e por superprodução. Os sinais visuais podem variar, desde a sua forma mais clássica que é um cartão, até uma forma mais abstrata como o Kanban eletrônico. O fundamental é que o Kanban transmita a informação de forma simples e visual e que suas regras sejam sempre respeitadas.



Conceito Just in Time
A filosofia Just-in-Time (JIT) foi introduzida na Toyota (Japão), ao final da década de 50, com o objetivo de eliminar as atividades que não adicionavam valor à cadeia produtiva compras/fabricação/distribuição, possibilitando fabricar automóveis a custos menores. A idéia contida na filosofia JIT é o envolvimento dos clientes, fornecedores e transportadores, como forma de diminuir os custos de produção com base na redução do nível dos estoques, tempos de preparação, inspeções de qualidade etc.

 A premissa básica é acoplar a demanda ao suprimento, reduzindo os custos com a manutenção de estoques e possibilitando que estes estejam disponíveis na hora e local necessários à produção. Por meio de embarques mais freqüentes e sincronizados é obtida uma substancial economia de escala no transporte, ao mesmo tempo em que o baixo nível de estoques deixa de gerar custos para sua manutenção, uma vez que são mantidos próximos do nível zero.

O conceito do Just-in-Time é praticado juntamente com o Kanban, que consiste na utilização de sinalização ao longo do processo produtivo, destinadas a informar aos postos de trabalho próximos sobre o momento das necessidades de componentes. Quaisquer eventuais alterações na demanda podem ser imediatamente ajustadas, pois tanto as quantidades produzidas como as respectivas requisições de insumos sempre ocorrem em pequenas quantidades.

Dentre os inúmeros obstáculos para a adoção do Just-in-Time, o principal deles é a atuação dos fornecedores. Para que o sistema funcione, as matérias-primas devem ser entregues na linha de produção quase no exato momento em que serão necessárias ao processo fabril, o que se traduz na necessidade de fornecimentos constantes e em pequenas quantidades. Tal exigência altera profundamente a conceituação de sistema de transportes, além de eliminar a tolerância com eventuais peças defeituosas. Ou seja, para implementar o JIT, a empresa precisará convencer seus fornecedores de todas as vantagens envolvidas, para que eles também o adotem.



Fonte de Pesquisa: Apostila da Qualidade - Schefler.

3 comentários:

  1. Dentro do assunto sobre a qualidade, não há como não falar sobre as Normas ISO 9000.
    A International Organization for Standadization (ISO) é u ma organização internacional, privada e sem fins lucrativos que em 1947 foi criada para regulamentar normas mundiais de qualidade onde as empresas pudessem utiliza-las e recebes certificados atestando a qualidade total de um produto ou serviço.
    Em 1987, a ISO publicou manuais de avaliação do sistema da qualidade, que recebeu o nome de Normas ISO Série 9000 de Padrões Internacionais, que resumia diversas regras que regulamentavam as relações entre fornecedores e compradores.
    Devido sua grande aceitação, as normas da ISO passaram a ser adotadas como mecanismod de auditoria da qualidade, surgindo empresas especializadas na aplicação dessa ferramenta, conferindo os certificados de conformidade perante o Instituto.
    Fonte de pesquisa: Teoria Geral da Administração, Antonio Cesar Amaru Maximiano.

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